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Onde me perco nas fantasias que me assolam a mente....

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31 de março de 2009

Tenho vontade que sejas a minha sobremesa....

29 de março de 2009

Nos meus pensamentos....
Quero entrar nos teus jogos lascívos.
Ser cobaia das tuas loucuras, saciar os teus limites.
Quero chegar ao ponto de dizer "não pode existir mais do que isto, não é possível".
Quero quebrar preconceitos, todos os tabus, todas as barreiras
Na entrega de dois corpos jamais podem existir
Quero gritar, gemer, sussurrar por mais quando me tomares
Quero implorar que me acaricies o sexo até à exaustão, que sorvas tudo de mim, que me penetres loucamente.
Quero que a tua boca tome o meu peito e que o beijes, o mordisques, o comas!
Estarei a querer muito? Serão devaneios meus?
Não quero saber! Não estou preocupada em saber!
Apenas tenho uma certeza. Não quero que sejam apenas pensamentos....
QUERO!

27 de março de 2009

Existem momentos na nossa vida que jamais se esquecem...
Hoje ao escrever o final da história recordei alguns...
Não posso sequer dar-lhe o nome de saudade, porque não é saudade que tenho...
Mas fez-me sorrir por todas as loucuras cometidas! Nem uma sequer me arrependo. Aliás, por norma não me arrependo do que faço...arrependo-me sim daquilo que não faço.
Sorrio pelo que senti, pelo que fiz sentir, pelo momento, principalmente.
Vivo o momento!
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.Praia - Parte V e Última
(ele)

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Levanto-me juntamente com ela, abraço-a energicamente, apalpo-lhe as ancas com pujança, beijámo-nos intensamente, e deitámo-nos novamente com ela por cima. Digo-lhe “come-me tu!” ao que ela responde sentando-se gradualmente em mim consoante cada vez mais os dois se iam metamorfoseando em um só.
Esta posição dava-me um especial prazer pois permitia-me vê-la, acariciar-lhe os seios, o ventre, as ancas e observar todo o prazer que ela ia sentindo e que se expressava claramente através da face e do vibrar de todo o seu corpo.
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Ao ritmo que a Maria impunha, eu ia entrando nela, devagar, docemente e com visível e partilhado deleite. Agarrava-lhe nas nádegas de forma enérgica e irresistivelmente impunha alguma cadência de modo a que o partilhado e comum prazer fosse síncrono.
É então que eu me sento, mantendo-se ela sentada, olhos nos olhos, beijos frenéticos no pescoço, nas orelhas e saboreio novamente os seus seios apreciando a rigidez dos mamilos. Segredo-lhe “Adoro comer-te!” ao que ela me responde “Também eu!”, o que a deixou ainda mais excitada.
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Ela movimentava-se e impunha um compasso que eu acompanhava com prazer acrescido. Diz-me “Agora, penetra-me tu totalmente!”.
Agarro-a pelas costas, deito-a sobre a toalha e delicio-me com a sua total e absoluta entrega. Agora, eu e ela éramos um e um só… gemidos, regozijo, palavras soltas várias, prazer…Começo a sentir os seus espasmos resultantes do clímax alcançado e é então que também eu atinjo igual ponto máximo do prazer.
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Mantivemo-nos unidos durante uma imensidão de tempo até que ouvimos o latido do cachorro que nos fez voltar à realidade. Era altura de voltar-mos…
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Trocamos contactos na esperança de que um de nós, um dia algures, voltasse a contactar o outro ainda que sem data ou prazo definido.
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(ela)
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Após mais uma intensa troca de beijos, ele apalpa-me as ancas com uma ânsia destemida, e deita-se novamente, ficando novamente eu por cima.
Percebi que essa posição lhe agradava bastante, não só pela maneira como ele me disse "come-me tu!", como a maneira como ele olhava para mim, acariciava-me os seios, tocava-me no ventre, e principalmente por estarmos em sintonia quando nos estávamos a fundir num só, à medida que eu me ía sentando gradualmente em cima dele...
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Todo o meu corpo vibrava...
Lentamente vou dando um certo ritmo aos movimentos, e só o facto de o sentir a entrar em mim docemente estava a deixar-me totalmente doida. Ele percebeu isso perfeitamente pelas palavras soltas e loucas que eu ía dizendo. Algumas vezes era ele que impunha o ritmo, e eu por vezes deixava-me cair sobre ele para o beijar, pois este homem estava a deixar-me totalmente fora de mim.

Ele então senta-se sem nunca sair de mim. Abraçados, beijos transloucados, olhares profundos e palavras mudas, criavam o momento. Segreda-me "adoro comer-te". Vibrei!!!! Sem hesitar um segundo respondo-lhe "Também eu!!!"
Nada mais me importava, nada mais me interessava sem ser o estar ali, com ele.

Decidida digo-lhe "Agora penetra-me tu totalmente". Adorei o sorriso dele. Adorei a atitude dele. Agarra-me pelas costas...deita-me sobre a toalha e contemplou a minha total entrega.

De forma calma sinto-o a entrar em mim. Ouço-o a gemer tal como eu, e digo-lhe "toca-me bem fundo" a que ele correspondeu. Éramos um só. O ritmo que até ali estava calmo, começa a ser acelarado à medida que os corpos se íam entregando cada vez mais. Não dava para travar tal prazer. Ondas de calor corriam os corpos, beijos molhados trocados, até que chega a uma acelaração em que o abraço de uma maneira tão forte que ele sentiu perfeitamente que eu tinha chegado ao orgasmo. Não se fez rogado e praticamente ao mesmo tempo sinto que ele também o atingiu. Loucura perfeita! Loucura fantástica.

Ficámos ali até perder a noção do tempo. Sempre abraçados e a trocar mimos. Sem palavras. Ouvimos ao longe o ladrar do cão...o que fez com que voltássemos à realidade. Olhámos profundamente nos olhos um do outro, mais um beijo com a sensação de despedida. No entanto, quando trocámos os nossos contactos ele sorriu e disse "Afinal o teu nome não é Maria", e eu respondi "Não, não é". "Então porque disseste que eras?" "Porque te disse que se acertasses no nome eu te deixava beijar-me. Da maneira como eu já te queria, qualquer nome que dissesses, eu aceitava". Ele sorriu...! "E como te chamas, afinal?" "Lembra-te de mim como Maria...". Ficou no ar a esperança e a certeza que um dia...ali, noutro lugar...algures, nos voltaríamos a encontrar...

Eu sabia que sim...e ele também!

24 de março de 2009

Praia - Parte IV
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(ele)

Os nossos corpos reivindicavam por uns momentos únicos de entrega e prazer. O estado de excitação de ambos era absoluto! Iniciei a minha “viagem” pela tatuagem cujo sabor e textura não conseguia esquecer e reforcei o meu anterior beijo. Continuei a beijá-la até que as nossas línguas se encontrarem.
Os nossos corpos emanavam o calor que nos mantinha aquecidos num fim de tarde que ia arrefecendo. Com as mãos ia explorando todo o seu corpo e a língua seguia as suas peugadas desfrutando do paladar de todas as porções do seu delicioso corpo. Beijei-lhe os peitos que se erigiam como um castelo imponente.
O seu ventre palpitou à passagem dos meus ininterruptos beijos. Continuei a acariciá-la com a língua… agora nas sua pernas...Tendo chegado ao final do seu corpo, iniciei a “viagem” de retorno.
Encontrei o seu sexo… desejando-me ele tanto a mim quanto eu a ele. Acariciei-o e penetrei-o com a língua tendo tomado o seu sabor mais íntimo. Ela remexia-se com prazer acrescido… Senti-a num estado de excitação absoluto. Voltei a acariciar os seu seios com multiplicado prazer. Os nossos sexos tocavam-se…
Beijávamo-nos de um modo veemente, as nossas línguas acariciavam-se mútua e energicamente, os nossos corpos palpitavam...(ela)
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Nada nos fazia parar naquele momento. A explosão de vontade deu-se de tal forma que era impossível resistir a qualquer tentativa de recuo. E eu não queria esse recuo. Eu queria-o!Docemente ele voltou a beijar-me a tatuagem, e as minhas mãos tremiam só de lhe tocar no peito. Quando mais uma vez as nossas línguas se tocaram, pequenos sussurros se ouviram, e não eram mais que apelos ao encontro carnal. "Beija-me o peito" pedi, e quando senti os lábios dele...pareciam setas dirigidas à boca dele. Agarrei-o com mais força, meu Deus, como ele me estava a deixar...Ele de forma muito suave continuava a beijar-me o corpo. A sua língua deixou um rasto fresco no meu ventre que se contraía a cada passagem. Sentia-me a arder por dentro, e dei por mim a segurar a cabeça dele para ele não parar...Quase que explodi quando ele me tocou no sexo!! Acariciou-o de forma tal que eu apenas pedi "entra"...e ele assim o fez, com a língua, onde ficou a conhecer o meu sabor. Já não conseguia estar quieta, e ele sorria..., pois estava a gostar de ver o prazer que me estava a dar. Desejei-o naquela altura, mas consegui controlar-me mais um pouco, pois a viagem dele ainda não tinha terminado...Quando volta a beijar-me os seios sinto o seu sexo a tocar no meu.
Mais uma vez, a loucura apoderou-se de mim, beijámo-nos de tal forma...até que eu lhe disse..."deita-te". Ele assim o fez, com um sorriso estampado no rosto, mas que desapareceu logo quando eu lhe começo a beijar o pescoço. Senti o corpo dele a arrepiar-se...e isso agradou-me imenso. As mãos dele seguravam as minhas ancas, mas eu tirei-as e prendias-as com as minhas. Inicio então a minha viagem...
Sentia a temperatura do corpo dele, e só isso já me excitava bastante. Beijo-lhe os mamilos. Ele sorriu e agarra-me a cabeça. Com a língua faço pequenos contornos à volta os mamilos e depois soprava...o que lhe dava uma sensação de prazer sensacional....

Continuo a descer...beijo-lhe o umbigo e nessa altura, largo-lhe uma mão que vai ao encontro do sexo dele. "Louca" diz-me ele, o que me agradou. "Sim, sou". Encontro um sexo totalmente excitado reclamando por algo...ao que eu digo "Sim, vais ver como sou louca". Beijo o sexo dele de forma muito meiga, e sinto logo o seu sabor. Agradou-me. Com a língua vou deixando o meu rasto ao mesmo tempo que olho para ele. Adorei olhar para ele. Estava com os olhos fechados, totalmente focado em absorver todas as sensações que eu lhe estava a proporcionar. Beijo então de forma mais acelarada, e fiquei totalmente excitada só de o ouvir. "Louca...sua louca", dizia com voz rouca, apertava-me o peito, mexia-me na cabeça. Não parei, não queria parar. Queria deixá-lo louco. Queria ouvir os gemidos dele, queria tê-lo em mim. Perguntava-lhe "Gostas? Gostas assim?" e num impulso...ele levanta-se e diz-me "quero-te"...e então aí...

23 de março de 2009

Praia - Parte III

(ele)
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O sol aproximava-se da linha do horizonte, o tempo arrefecia ligeiramente, no entanto, frio era algo que eu não sentia...Falávamos de tudo e, principalmente, de coisa alguma... Apenas falávamos e sorríamos muito (o sorriso dela era lindo).
Sorríamos e íamo-nos tocando levemente e sempre que possível. A sensualidade da ambiência era crescente. Constatei então que ao fim de todo um longo tempo de conversa e toca de sorrisos, eu ainda não sabia o nome dela (na realidade, não sabia muito mais...).“Quero-te chamar pelo teu nome. Qual é?”, disse-lhe eu, ao que ela respondeu “Tens de adivinhar e se acertares deixo-te que me dês um beijo na tatuagem para a qual te tenho visto a olhar”.“Chamas-te Maria”, disse eu ansioso. “Acertaste!!!”, exclamou ela.
Destapo-lhe ligeiramente o pescoço e dou-lhe um beijo, um beijo em que respirei o seu doce odor, em que senti o veludo da sua pele e em que saboreei prolongadamente e com redobrado prazer o seu sensual sabor.
Ela arrepiou-se, disse “uiiiiii…és malandro!” e abraçou-se a mim... (este era o abraço que faltava para tudo acontecer).
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(ela)
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O tempo ía passando e cada vez mais a cumplicidade ía aumentando entre nós. Sorriamos, algumas vezes ficávamos apenas a olhar um para o outro sem nunca deixar de nos tocar sempre que a oportunidade assim o ditava.
Perguntou então pelo meu nome, ao qual eu lhe respondi que se ele o adivinhasse o deixaria beijar a tatuagem que tenho no pescoço, que ele não retirava os olhos. "Maria! " disse ele, ao que lhe disse "Acertaste", e no momento seguinte fiquei ansiosa e excitada pelo que se seguiria. Ele destapou-me ligeiramente o pescoço, e quando senti os lábios dele em mim, uma chama de fogo cresceu dentro de mim. Quis que aquele momento não terminasse. Arrepiei-me totalmente e num impulso abracei-o apenas dizendo "uiiii...és malandro". O abraço tornou-se mais apertado, mais intenso, e é quando os nossos olhos se cruzam mais uma vez, que num impulso os lábios se tocam levemente. Mas foi só nesse momento, pois desse beijo seguiu-se um beijo louco, ardente, seguidos de outros cada vez mais fortes...
Quando nos olhámos de novo, nem era preciso dizer nada. (felizmente o cão adormeceu). Ele puxa-me contra o seu peito, sentia-lhe o bater do coração, e eu recuo. Ele fica surpreendido e diz "o que se passa?" "quero que o meu peito sinta e esteja colado ao teu". Ele então, sem nunca retirar os olhos dos meus, suavemente faz com que a minha camisola fique na areia, e aí, mais uma vez, os nossos peitos se tocaram, os nossos corpos arrepiaram-se...e reclamaram-se.
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18 de março de 2009

Praia - Parte II

(ela)

Ele de facto tinha um sorriso maravilhoso, uns lábios me que prendiam o olhar, e um olhar tão penetrante que cada vez que os nossos olhos se cruzavam...sentia-me despida. "Este homem mexe comigo de forma estranha", pensei.
Por momentos, aos fazer desenhos na areia, as nossas mãos tocaram-se...e um arrepio atravessou o meu corpo. Tentei manter-me calma e indiferente, mas ele apenas sorriu e deixou que a sua mão continuasse sobre a minha.
Pensamentos dos mais variados assaltaram a minha mente, e só eu sei o esforço que fiz para não dar a entender nenhum deles.
Ele, de forma muito terna, pega numa madeixa de cabelo meu e coloca para trás das minhas costas. "Gosto de olhar para o teu rosto" disse-me num tom de voz que me deixou totalmente desarmada. Apenas consegui sorrir e dizer..."o teu rosto também me agrada muito...".
Naquele momento dava tudo para conseguir entrar na cabeça dele, de saber o que ele estava a pensar, pois eu percebi que já estava a abrir um pouco demais a minha "moldura".
Sopra uma brisa mais forte, e a camisa dele abre-se. Olho para o seu tronco e tremo. Não desvio o olhar, pois quis que ele percebesse que o observei. O tronco dele...fez-me arrepiar.
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(ele)
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Tendo-se ela sentado perto de mim, estranhamente (ou talvez não…), passei a sentir umas palpitações ainda mais intensas.
Perguntava-me a mim próprio “o que se passa comigo? Tem calma!”, mas quietude era coisa que eu não tinha. Afinal a sua presença tão próxima estava-me a afectar.
Ainda que com alguma timidez, eu ia-a observando mais em pormenor. Reparei que tinha uma tatuagem num local do corpo que desde logo me atraiu a atenção, tendo prontamente pensado “como eu gostaria de a beijar ali naquele exacto local”.
Olhei com profundidade para dentro seus olhos e gostei do que vi…, contemplei uma mulher sensual, timidamente provocante e com um ar doce.
Inevitavelmente contemplei o seu corpo e constatei as suas formas curvilíneas, um olhar que emanava alegria e um sorriso lindo. Nesta altura em consequência duma leve brisa de vento, uma madeixa de cabelo atravessa-se-lhe na cara e eu logo aproveito para o ajeitar passando a mão pelas suas costas, tendo tido imenso prazer ao sentir o contacto com a sua pele aveludada. “Gosto de olhar para o teu rosto” foram as palavras sentidas que espontaneamente me saíram da boca enquanto a olhava intensamente olhos nos olhos.
Começava-me a sentir perdido de desejo (pensava “será que ela se sente atraída por mim da mesma forma que eu por ela? Será que se eu for um pouco mais atrevido ela se aborrecerá comigo? Que atitude devo eu tomar? Estou a ficar louco! ”

14 de março de 2009

Praia - I Parte

(ele)
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Deambulava eu pela praia quase deserta numa quente fim de tarde de um típico dia de primavera quando avistei ao longe uma silhueta de alguém que vinha em sentido contrário acompanhada por um cão. Com a aproximação da pessoa apercebi-me de que se tratava de uma mulher.
Achei interessante o modo como ela caminhava, a curvatura do corpo, a graciosidade do seu deslocar e a sonoridade do seu pisar na areia.
Vinha descalça o que permitia admirar a beleza dos seus pés que mais não eram que o culminar de umas pernas formosas.
Ela, com ar tímido, olhava para o mar. Eu, apesar de fazer de conta que olhava para o lado, não conseguia parar de a observar.
Entretanto o cão vem ter comigo. Ela chama-o mas ele mantém-se perto de mim. É então que ela se aproxima e eu a vejo de perto.
Senti umas tremuras no corpo. Olhei-a tímida e profundamente e disse-lhe “Olá boa tarde, não te queres sentar um bocadinho?”.
Como o cão não se queria ir embora, ela sentou-me relativamente perto de mim. Ambos brincávamos com o cão…
Comecei a sentir que, pela minha parte, algo de delicioso poderia acontecer (percebo agora que, naquele momento, a atracção por aquela mulher tinha começado a desabrochar em mim).



(ela)
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Num fim de tarde quente, típico dia de primavera, andava eu a passear o meu cão naquela praia deserta que tanto me dizia. Gostava de ir para lá, sinto-me totalmente livre, solta, e deixo-me levar ao ritmo das ondas que juntamente comigo cantarolamos diversas melodias sem nexo.
Quando olhei em frente, notei que alguém vinha em sentido contrário, e aos poucos apercebi-me que era um homem. Sem saber como nem porquê, fiquei um pouco nervosa. Talvez pelo seu andar elegante, pela forma como tocava com as mãos na água…não sei.
Tentei disfarçar o meu olhar, mas percebi que ele entendeu o contrário, principalmente quando o cão se aproximou dele. Ainda o chamei, mas pela forma como o fiz...ele percebeu que eu queria que ele se mantivesse junto daquele homem…assim eu teria que chegar perto…
Timidamente aproximo-me…e tentei dizer alguma coisa, mas as palavras teimavam em não sair. Felizmente o homem olhou-me e disse-me “Olá boa tarde, não te queres sentar um bocadinho?”. Apenas consegui sorrir e concordar com a cabeça, pois todo o meu corpo tremia de forma desalmada…Tenho consciência que me sentei perto dele, mas sinceramente nem me preocupei muito, pois algo de estranho estava a acontecer e eu estava a gostar da sensação que estava a sentir…
O cão brincava com os dois de forma a apaziguar a tensão que se sentia, pois ele percebia que estavam ali duas pessoas que aos poucos estavam a ficar cada vez mais atraídas, e onde apenas meras palavras tinham sido ditas.
No fundo, eu senti que algo poderia acontecer, e ao cruzar o meu olhar com o dele…senti o mesmo…
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(continua)

9 de março de 2009

Desejo
..........Loucura
Sexo..........
Tabus
..........Orgasmo
Tesão..........
Luxúria
..........Prazer
Sedução..........
Momento
..........Língua
Peito..........
Auge
..........Quente
Suores..........
Entrega
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Junta-me as palavras e....
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Arrisca!
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Liberta-te...!

4 de março de 2009

Sempre achei delicioso oferecer um botão de rosa a quem desejamos...
Da mesma forma que é belo demais ver o desabrochar de uma flor...
É belo demais sentir-te...
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Deixa-me ser o teu botão de rosa...

1 de março de 2009

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Não tenho cura!
Cada vez que fecho os meus olhos
Imagens loucas inundam-me!
Não...não são meras imagens...
São imagens que me cegam, que me atormentam
Imagens que por serem apenas imagens
Deixam-me louca!
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Não tenho cura mesmo...
Esta minha vontade de querer ser, ter, fazer
Não terminará apenas quando te tiver
Pois esta sede não se apaga assim...num mero encontro!
Tem que ser o nosso encontro.
Encontro de olhos, bocas soltas, línguas loucas
Mistura de corpos sedentos, abraços sem fim, suores...
Peitos beijados, ventre explorado
Pescoço mordiscado, costas molhadas...
Ahhhh...
Jogos de palavras, pedidos ousados
Gemidos ofegantes, carícias matreiras...
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É...não tenho cura mesmo...
Ansiedade do combate carnal
Mãos nas ancas, lábios nos sexos
Sorrisos, apertos...suplicos...
O entrar em...o sentir em...
O estar em...
Hummmmm!!!!!
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Não tenho cura...
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Será que quero ter cura?
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NÃO!