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Onde me perco nas fantasias que me assolam a mente....

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23 de março de 2009

Praia - Parte III

(ele)
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O sol aproximava-se da linha do horizonte, o tempo arrefecia ligeiramente, no entanto, frio era algo que eu não sentia...Falávamos de tudo e, principalmente, de coisa alguma... Apenas falávamos e sorríamos muito (o sorriso dela era lindo).
Sorríamos e íamo-nos tocando levemente e sempre que possível. A sensualidade da ambiência era crescente. Constatei então que ao fim de todo um longo tempo de conversa e toca de sorrisos, eu ainda não sabia o nome dela (na realidade, não sabia muito mais...).“Quero-te chamar pelo teu nome. Qual é?”, disse-lhe eu, ao que ela respondeu “Tens de adivinhar e se acertares deixo-te que me dês um beijo na tatuagem para a qual te tenho visto a olhar”.“Chamas-te Maria”, disse eu ansioso. “Acertaste!!!”, exclamou ela.
Destapo-lhe ligeiramente o pescoço e dou-lhe um beijo, um beijo em que respirei o seu doce odor, em que senti o veludo da sua pele e em que saboreei prolongadamente e com redobrado prazer o seu sensual sabor.
Ela arrepiou-se, disse “uiiiiii…és malandro!” e abraçou-se a mim... (este era o abraço que faltava para tudo acontecer).
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(ela)
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O tempo ía passando e cada vez mais a cumplicidade ía aumentando entre nós. Sorriamos, algumas vezes ficávamos apenas a olhar um para o outro sem nunca deixar de nos tocar sempre que a oportunidade assim o ditava.
Perguntou então pelo meu nome, ao qual eu lhe respondi que se ele o adivinhasse o deixaria beijar a tatuagem que tenho no pescoço, que ele não retirava os olhos. "Maria! " disse ele, ao que lhe disse "Acertaste", e no momento seguinte fiquei ansiosa e excitada pelo que se seguiria. Ele destapou-me ligeiramente o pescoço, e quando senti os lábios dele em mim, uma chama de fogo cresceu dentro de mim. Quis que aquele momento não terminasse. Arrepiei-me totalmente e num impulso abracei-o apenas dizendo "uiiii...és malandro". O abraço tornou-se mais apertado, mais intenso, e é quando os nossos olhos se cruzam mais uma vez, que num impulso os lábios se tocam levemente. Mas foi só nesse momento, pois desse beijo seguiu-se um beijo louco, ardente, seguidos de outros cada vez mais fortes...
Quando nos olhámos de novo, nem era preciso dizer nada. (felizmente o cão adormeceu). Ele puxa-me contra o seu peito, sentia-lhe o bater do coração, e eu recuo. Ele fica surpreendido e diz "o que se passa?" "quero que o meu peito sinta e esteja colado ao teu". Ele então, sem nunca retirar os olhos dos meus, suavemente faz com que a minha camisola fique na areia, e aí, mais uma vez, os nossos peitos se tocaram, os nossos corpos arrepiaram-se...e reclamaram-se.
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2 comentários:

martinha disse...

Que a entrega desses corpos seja total...

E quero tudo, tudinho relatadinho... :)

fica bem
martinha

ZeManel disse...

"os nossos corpos arrepiaram-se...e reclamaram-se"...
Without comments!
I'm waiting! ;))))