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Onde me perco nas fantasias que me assolam a mente....

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27 de março de 2009

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.Praia - Parte V e Última
(ele)

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Levanto-me juntamente com ela, abraço-a energicamente, apalpo-lhe as ancas com pujança, beijámo-nos intensamente, e deitámo-nos novamente com ela por cima. Digo-lhe “come-me tu!” ao que ela responde sentando-se gradualmente em mim consoante cada vez mais os dois se iam metamorfoseando em um só.
Esta posição dava-me um especial prazer pois permitia-me vê-la, acariciar-lhe os seios, o ventre, as ancas e observar todo o prazer que ela ia sentindo e que se expressava claramente através da face e do vibrar de todo o seu corpo.
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Ao ritmo que a Maria impunha, eu ia entrando nela, devagar, docemente e com visível e partilhado deleite. Agarrava-lhe nas nádegas de forma enérgica e irresistivelmente impunha alguma cadência de modo a que o partilhado e comum prazer fosse síncrono.
É então que eu me sento, mantendo-se ela sentada, olhos nos olhos, beijos frenéticos no pescoço, nas orelhas e saboreio novamente os seus seios apreciando a rigidez dos mamilos. Segredo-lhe “Adoro comer-te!” ao que ela me responde “Também eu!”, o que a deixou ainda mais excitada.
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Ela movimentava-se e impunha um compasso que eu acompanhava com prazer acrescido. Diz-me “Agora, penetra-me tu totalmente!”.
Agarro-a pelas costas, deito-a sobre a toalha e delicio-me com a sua total e absoluta entrega. Agora, eu e ela éramos um e um só… gemidos, regozijo, palavras soltas várias, prazer…Começo a sentir os seus espasmos resultantes do clímax alcançado e é então que também eu atinjo igual ponto máximo do prazer.
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Mantivemo-nos unidos durante uma imensidão de tempo até que ouvimos o latido do cachorro que nos fez voltar à realidade. Era altura de voltar-mos…
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Trocamos contactos na esperança de que um de nós, um dia algures, voltasse a contactar o outro ainda que sem data ou prazo definido.
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(ela)
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Após mais uma intensa troca de beijos, ele apalpa-me as ancas com uma ânsia destemida, e deita-se novamente, ficando novamente eu por cima.
Percebi que essa posição lhe agradava bastante, não só pela maneira como ele me disse "come-me tu!", como a maneira como ele olhava para mim, acariciava-me os seios, tocava-me no ventre, e principalmente por estarmos em sintonia quando nos estávamos a fundir num só, à medida que eu me ía sentando gradualmente em cima dele...
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Todo o meu corpo vibrava...
Lentamente vou dando um certo ritmo aos movimentos, e só o facto de o sentir a entrar em mim docemente estava a deixar-me totalmente doida. Ele percebeu isso perfeitamente pelas palavras soltas e loucas que eu ía dizendo. Algumas vezes era ele que impunha o ritmo, e eu por vezes deixava-me cair sobre ele para o beijar, pois este homem estava a deixar-me totalmente fora de mim.

Ele então senta-se sem nunca sair de mim. Abraçados, beijos transloucados, olhares profundos e palavras mudas, criavam o momento. Segreda-me "adoro comer-te". Vibrei!!!! Sem hesitar um segundo respondo-lhe "Também eu!!!"
Nada mais me importava, nada mais me interessava sem ser o estar ali, com ele.

Decidida digo-lhe "Agora penetra-me tu totalmente". Adorei o sorriso dele. Adorei a atitude dele. Agarra-me pelas costas...deita-me sobre a toalha e contemplou a minha total entrega.

De forma calma sinto-o a entrar em mim. Ouço-o a gemer tal como eu, e digo-lhe "toca-me bem fundo" a que ele correspondeu. Éramos um só. O ritmo que até ali estava calmo, começa a ser acelarado à medida que os corpos se íam entregando cada vez mais. Não dava para travar tal prazer. Ondas de calor corriam os corpos, beijos molhados trocados, até que chega a uma acelaração em que o abraço de uma maneira tão forte que ele sentiu perfeitamente que eu tinha chegado ao orgasmo. Não se fez rogado e praticamente ao mesmo tempo sinto que ele também o atingiu. Loucura perfeita! Loucura fantástica.

Ficámos ali até perder a noção do tempo. Sempre abraçados e a trocar mimos. Sem palavras. Ouvimos ao longe o ladrar do cão...o que fez com que voltássemos à realidade. Olhámos profundamente nos olhos um do outro, mais um beijo com a sensação de despedida. No entanto, quando trocámos os nossos contactos ele sorriu e disse "Afinal o teu nome não é Maria", e eu respondi "Não, não é". "Então porque disseste que eras?" "Porque te disse que se acertasses no nome eu te deixava beijar-me. Da maneira como eu já te queria, qualquer nome que dissesses, eu aceitava". Ele sorriu...! "E como te chamas, afinal?" "Lembra-te de mim como Maria...". Ficou no ar a esperança e a certeza que um dia...ali, noutro lugar...algures, nos voltaríamos a encontrar...

Eu sabia que sim...e ele também!

2 comentários:

martinha disse...

Loucura perfeita! Loucura fantástica.

Ufaaaa perciso de uma ventoínha...

Mas quero mais, quero continuação
vá lá, promete que sim

fica bem
martinha

ZeManel disse...

E afinal ela não se chamava de Maria...!
Adorei a história, as imagens, o som... enfim toda a envolvência.
Quero mais!!!
Bjsss